Deputado Ernani Polo trata com presidente da Agas sobre…

Nesta segunda-feira, 24, o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ernani Polo recebeu a visita do presidente da AGAS – Associação Gaúcha de Supermercados – EXPOAGAS, Antônio Cesa Longo, para tratar sobre a campanha Escolha de Valor.

Desenvolvida pela Assembleia Legislativa para incentivar o consumo de produtos e serviços daqui, a campanha também quer valorizar as marcas do Rio Grande do Sul.

O presidente do Legislativo destacou que objetivo da campanha é estimular a economia local. “Os setores produtivos do comércio, indústria e serviços, valorizando sempre o que é nosso: gaúcho, brasileiro, os produtos e serviços daqui”, ressaltou Polo.
O presidente da AGAS ressaltou que apoia a campanha e considera adequada como instrumento de divulgação dos produtos gaúchos e que precisa ser ainda mais impulsionada.

Presidente Ernani Polo participa de videoconferência sobre desafios do…

Nesta sexta-feira, 21, o presidente da Assembleia, o deputado Ernani Polo participou de uma videoconferência que tratou do direito no agronegócio e os desafios do setor no pós-pandemia que contou com a participação do ministro do Tribunal De Contas Da União No RS, João Augusto Ribeiro Nardes, do deputado federal de São Paulo e presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, Fausto Pinato, do procurador geral do Estado do Mato Grosso, Francisco Lopes, e do advogado e mestre em administração pública com ênfase no agronegócio, Eumar Novacki.

Polo destacou que todos nós precisamos de alimentos para sobreviver, e o Brasil tem em seu DNA a identificação com a agricultura e com a pecuária. “Nossa produção primária vem crescendo com excelência, estamos avançando na produtividade sustentável, tanto na pecuária, quanto na produção de grãos, e isso movimenta nossa economia. Agro é vida!”, ressaltou Polo.

O presidente do Legislativo ainda salientou que há alguns entraves, como a questão da legislação, que está descompassada nossa realidade atual, a questão da conectividade, que e um fator determinante para que as novas tecnologias possam ser aplicadas nas propriedades rurais, e ainda, a necessidade de implantar o processo de gestão e governança nas propriedades, pois mesmo que haja aumento na produtividade, sem não houver um processo de gestão, pode ser que os resultados não sejam satisfatórios ao produtores.

Outra questão destacada foi a sinalização positiva que tivemos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na semana passada, com relação ao status sanitário gaúcho, como zona livre de febre aftosa.

Ernani Polo debate reforma tributária em videoconferência com Farsul…

O presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo ao lado de mais de 20 colegas deputados, participou na manhã desta sexta-feira, 21, de uma videoconferência da  Farsul e da  FETAG-RS debateu os impactos da reforma tributária do governo do Estado no agro.

Polo ressaltou que a Assembleia também já está debatendo o tema em comissões e subcomissões, e cumprirá seu papel de decidir com responsabilidade.

“No caso do agro, o setor ainda sofreu com seca e depois enchentes. Como tenho dito, é preciso manter a competitividade do agro gaúcho, setor que tem a importante missão de produzir alimentos para milhões de pessoas no Brasil e no mundo. E nada mais justo do que discutir o tema com quem está na ponta da produção agrícola”, salientou Polo.

O presidente também destacou que a reforma precisa reduzir a burocracia administrativa e simplificar o sistema tributário, que geram custos ocultos às empresas e aos setores. “Temos de levar em conta o momento adverso que vivemos em função da pandemia, com desemprego, fechamento de empresas e poder de compra das pessoas abalado”, disse Polo.

Assembleia Legislativa, Unale e TCU planejam realizar evento sobre…

O presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ernani Polo teve encontro em Brasília com a UNALE – União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais e Tribunal de Contas da União – TCU que estão trabalhando para melhorar a gestão e a governança em todo o país.
Polo ressaltou a conversa que teve com o ministro João Augusto Nardes, em Brasília, com objetivo de realizar um evento sobre o tema na região Sul, unindo as três Assembleias Legislativas.

Prefeitos das regiões da Serra e das Hortênsias apontam…

Na tarde desta quinta-feira (20), no terceiro dos oito fóruns digitais regionais do seminário “Competitividade pelo Rio Grande – Juntos para Recomeçar”, três prefeitos das regiões da Serra e Hortênsias falaram dos desafios para melhorar a competitividade do RS. O evento virtual segue, na próxima quinta-feira (20), com a presença de lideranças da Região Sul.

O prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Pasin, defendeu que, em relação à competitividade, não se pode ficar apenas no discurso, mas se deve partir para a ação. Ele comentou os desafios que enfrentou em dois mandatos à frente da prefeitura, destacando a precária situação das contas públicas quando assumiu e que agora o Município tem superávit e realizou várias obras com recursos próprios. Pasin ainda defendeu que é preciso que o ente público tenha interesse nas demandas apresentadas pelos setores produtivos, citando, como exemplo, a falta de insumos que atualmente ocorre nos setores moveleiros e vinícola. Ainda falou sobre a carência em investimentos na infraestrutura das estradas, o que acaba impactando também o setor do turismo, a instituição de leis de incentivo ao desenvolvimento econômico, a desburocratização e o planejamento. “Setor público, iniciativa privada e academia precisam estar juntos para resolver os problemas e olhar para o futuro”, finalizou.

O prefeito de Canela, Constantino Orsolin, explicou que uma das primeiras ações de sua administração foi resgatar a autoestima da população da cidade. Disse que o poder público foi feito para prestar bons serviços para a população e não para ganhar dinheiro, tarefa que ficaria com a iniciativa privada. Citou também a introdução do turno integral no ensino fundamental das escolas do Município e a atração de empreendimentos, como o Skyglass Ferradura, que trará não apenas a geração de empregos e retorno em impostos, mas visibilidade ao Município. Orsolin ainda pediu apoio dos parlamentares para desburocratizar o setor público e defendeu que a Serra gaúcha tenha um projeto conjunto de turismo. “Se os setores público e privado derem as mãos, a gente vai longe”, avaliou. 

O prefeito de Caxias do Sul, Flávio Cassina, começou falando da situação complexa de assumir a prefeitura em um mandato transitório, já que assumiu o cargo em janeiro desse ano no lugar de Daniel Guerra, que teve seu mandato cassado em dezembro de 2019 pela Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. Nesse período, disse que, além da situação precária das contas públicas, a cidade ainda enfrentou enchente, estiagem, ciclone-bomba e a pandemia. Como propostas para ampliar a competitividade, deu o exemplo do turismo industrial que já ocorre em São Bernardo do Campo (SP) e poderia ser realizado na região, que concentra diferentes tipos de indústrias. Ainda falou sobre a campanha para a conclusão do Hospital Geral e do andamento do projeto do aeroporto na cidade.

No encerramento, o presidente do Legislativo gaúcho, deputado Ernani Polo, agradeceu os painelistas. “São essas trocas de experiências e de conhecimentos que nos fazem crescer”, destacou. Referendeu as falas que defenderam a associação do poder público e da iniciativa privada para superar os desafios, especialmente no momento pós-pandemia. Ainda informou que, por meio do Fórum de Combate ao Colapso Social e Econômico, a Assembleia Legislativa está desenvolvendo um projeto junto com o governo do Estado para estimular as rotas turísticas regionais. Por fim, reforçou o convite para o evento que a Casa fará no dia 31 de agosto, quando o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, falará das ações que estão previstas na área para o Rio Grande do Sul.

Também participaram, como painelistas, o presidente do Conselho de Administração da Tramontina, Clóvis Tramontina; e o presidente do Conselho de Administração da Marcopolo, Mauro Bellini; e o reitor da UCS, Evaldo Kuiava. Ainda se manifestaram os deputados Elton Weber e Pepe Vargase a deputada Fran Somensi; o presidente do Centro de Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçaves (CIC-BG), Rogério Capoani; e a presidente do Corede Serra, Mônica Mattia.

Acompanharam o evento deputados, prefeitos e vereadores, além de representantes do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas do Estado, do Fórum dos Coredes, do Corede Hortênsias e da Afubra, entre outros. 

Veja a íntegra do seminário no canal da TV AL no YouTube:

Confira o calendário dos próximos seminários, que serão sempre às quintas-feiras, às 14h:

• 27 de agosto – Região Sul

• 3 de setembro – Campanha e Fronteira Oeste

• 17 de setembro – Região Noroeste e Missões

• 24 de setembro – Região Central 

• 1º de outubro – Região da Produção e Norte

Ernani Polo participa de videoconferência de Estímulo à Doação…

Nesta quarta-feira, 19, a convite do presidente da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, deputado Fábio Branco, o presidente da Assembleia, o deputado estadual Ernani Polo participou de uma videoconferência com a coordenadora da Central de Transplantes do Estado, Sandra Coccaro, para uma mobilização conjunta sobre o tema o ano inteiro.

Polo destacou a importância do tema doação de órgãos, que um único doador de órgãos pode salvar até oito vidas “Vamos nos engajar nesta causa da doação de órgãos e tecidos e buscar de mais adesões. Seja um doador e ajude a salvar vidas, informe isso a sua família”, salientou Polo.

Presidente Ernani Polo participa de videoconferência com Hospital Geral…

Nesta sexta-feira, 14, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ernani Polo participou de uma videoconferência com o presidente do Hospital Geral de Caxias do Sul, José Quadros, e diretoria, o qual está com as obras de ampliação interrompidas desde janeiro de 2017 por falta de recursos.

Para que as obras sejam finalizadas, a diretoria criou uma campanha pra captação de recursos, através da qual, pessoas físicas e jurídicas podem doar valores pelos canais digitais da instituição ou por telefone.

O lançamento oficial da campanha ocorre em 20 de agosto, às 10h, e terá formato híbrido, no qual uma parte dos convidados irá participar presencialmente e os demais, de forma online.

Com a ampliação da estrutura do hospital, que atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Região da Serra poderá contar com mais 30 leitos de UTI!

“Vou levar a demanda ao governo do Estado para tentarmos encontrar caminhos alternativos para que a ampliação do hospital seja concluída e a Serra Gaúcha tenha estrutura para atender sua população. Vamos somar forças para alcançar este objetivo tão importante! Afinal, o propósito maior do nosso trabalho é a população!”, afirmou Polo.

Audiência virtual da Comissão de Agricultura debate Reforma Tributária

O presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Ernani Polo participou nesta quinta-feira, 13, de uma audiência virtual da Comissão de Agricultura que tratou do tema e seus impactos no setor primário. Dirigentes de cadeias produtivas e entidades do setor agropecuário gaúcho debateram sobre proposta de Reforma Tributária Estadual encaminhada nesta semana pelo Governador Eduardo Leite ao parlamento gaúcho.

Polo afirmou a Reforma Tributária é uma das principais pautas em tramitação na Assembleia Legislativa no momento, e que é preciso desburocratizar o sistema tributário, porém não deve ter caráter arrecadatório. “Vivemos a era da simplicidade, de eliminar entraves. Paralelo a isso, temos de manter a competitividade dos setores produtivos, especialmente do setor do agro, que já está localizado geograficamente mais distante dos principais centros consumidores e necessita de estímulo para seguir produzindo e contribuindo economicamente com o Estado”, salientou o presidente.

Insumos

Destacando que não há mais espaço para aumento de impostos no estado e no país, o presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Valdecir Folador, afirmou que o governo tem uma visão equivocada ao propor aumento das alíquotas de ICMS nos insumos da produção agrícola. Para ele, nenhum governo deveria tentar tributar insumos. Folador sustentou que o produtor primário não tem para quem repassar o ônus tributário, acarretando majoração do preço dos produtos e sobrecarregando o consumidor final.

O presidente do Sindicato da Indústria de Lacticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, disse que o aumento das alíquotas, proposta nos projetos que compõem a reforma tributária estadual, afetam o ramo lácteo duramente. Ele lembrou que o setor é frágil, dependendo de vários fatores, entre eles a logística, para ter competitividade com produtos de outros estados. Guerra ressaltou que a proposta induz a um aumento de 8% no custo de produção das indústrias de leite e derivados. O presidente do Sindilat destacou que no estado atuam 50 mil famílias de produtores de leite ligados à indústria.

O assessor executivo da Associação das Pequenas Indústrias de Leite (Apil), Osmar Redin, concorda que o agronegócio esta sendo penalizado pela proposta governamental. Ele pediu a manutenção das atuais alíquotas sobre produtos primários.

O representante do segmento de carnes, Feliciano Almeida, disse que estudo do setor, ao analisar a proposta governamental, projeta um aumento de mais de 5% no valor do preço da carne no próximo ano. Segundo ele, os gaúchos perdem competitividade para outros estados produtores e, somado a diminuição do consumo, haverá instabilidade setorial e possível aumento inflacionário.

O assessor da presidência do sistema Farsul, Luís Fernando Pires, leu o documento elaborado pelas entidades Farsul, Fetag, Federarroz, Apasul, Aprosoja, Acsurs, Apple, Andav, Acergs, Sindag, Simers, Sindilat e Sindiagro, indicando aos deputados a não aprovação dos projetos do Executivo que tratam da reforma tributária. O documento sinaliza a discordância com os pontos que penalizam o agronegócio e que trazem prejuízos ao setor primário. Segundo ele, somente com o aumento das alíquotas dos insumos agrícolas, haverá um incremento de R$ 1 bilhão no custo de produção.

O representante do Sindivinho, Julio Fante, advertiu que o aumento da alíquota de 20 para 25% de ICMS implicará na redução do consumo. A classificação do vinho como supérfluo é outra preocupação do setor, segundo Fante. Ele teme que o produto mais tributação federal por esse motivo. Sobre o incentivo ao setor, similar ao de Santa Catarina, constante no projetos, ele afirmou que o estímulo está vinculado a embalagens e atinge apenas pequenas empresas. Fonte lembrou a importância do setor vitivinícola para o RS.

Representante cerca de 20 mil pequenos produtores de erva mate, Jorge Binck, do Sindimate, se posicionou frontalmente contrário à retirada do produto da cesta básica, aumentando a alíquota de ICMS de 7% para 17%. Ele considera que o impacto na elevação do preço da erva mate vai desestimular o consumo e a produção.

O representante da Associação Gaúcha dos Produtores de Aves (Asgav) informou que se aprovados os projetos, o RS será o único estado brasileiro a taxar ovos. Para ele, a proposta governamental não tem um olhar na competitividade e nem na continuidade da produção primária gaúcha.

Representando o Instituto Brasileiro da Cachaça, Carlos Lima, disse que o aumento da alíquota do produto no RS vai agravar a informalidade no setor, acarretando em encolhimento do setor e consequente perda arrecadatória. Segundo ele, com a informalidade do setor de bebidas alcoólicas, o país perde cerca de R$ 10 bilhões anuais em tributos.
O dirigente do Aprodecana, Paulo Ramos, disse que o aumento das alíquotas de ICMS, é catastrófico para o setor. Ele destacou que a produção de cachaça no RS está diretamente relacionada à agricultura familiar.

Rui Valença, da Fetraf-RS, declarou que a proposta onera produtores e consumidores, especialmente os de baixa renda.”Se vai ficar mais caro para produzir, vai diminuir o consumo das famílias de baixa renda, prejudicando a qualidade de vida do cidadão gaúcho”, analisou.

Eugenio Zanetti, vice-presidente da Fetag, disse que a entidade recebeu o pacote da reforma tributária com indignação. Ele afirmou que a proposta onera o setor produtivo que leva o RS nas costas.

Álvaro Delatorre, do MST, disse que tributar alimentos é um contrassenso. Para ele, fica claro a falta de compromisso do governo do estado com as cadeias produtivas.

Região dos Vales recebe fórum digital para discutir a…

Na tarde desta quinta-feira (13), ocorreu o segundo dos oito fóruns digitais regionais do seminário “Competitividade pelo Rio Grande – Juntos para Recomeçar”. Lideranças da Região dos Vales do Caí, do Taquari e do Rio Pardo falaram dos desafios para melhorar a competitividade do RS. 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ernani Polo, fez a abertura da atividade, lembrando que o objetivo dos fóruns regionais é mesclar representantes do setor público, do meio acadêmico e do setor privado para dialogar em busca de alternativas para ampliar a competitividade do estado, que é um dos focos de sua gestão à frente da Casa. “Hoje, a Assembleia Legislativa fala para a região dos Vales e está muito perto de vocês, mesmo que de forma digital”, anunciou aos participantes do evento. 
Polo ainda falou da pandemia e das medidas que o Legislativo adotou para evitar a disseminação da doença e também para auxiliar o Executivo, com destinação de recursos para as áreas de educação, saúde e agricultura. “Nossa função é apoiar a sociedade no esforço de salvar vidas e manter os empregos”, enfatizou. 
Além dos painelistas, participaram deputados e representantes do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal de Justiça e da Federasul, entre outros. O evento virtual segue, na próxima quinta-feira (20), com a presença de lideranças da Região da Serra e Hortênsias.

Painéis

A diretora-presidente da Fruki, Aline Eggers, apresentou a empresa, que é quase centenária e a maior indústria regional de refrigerantes do Rio Grande do Sul. Com atuação no estado e em Santa Catarina, emprega 900 funcionários. Sobre a competitividade, Aline destacou o sistema de bandeiras do modelo de distanciamento controlado do governo do Estado, que causa grande preocupação por não haver uma previsibilidade dos períodos de abertura e fechamento das atividades econômicas. “Entendemos e praticamos o distanciamento e os protocolos de higiene, mas o sistema de bandeiras tem deixado as empresas fragilizadas e trazido um enorme impacto para suas finanças”, explicou. Também comentou sobre o projeto de reforma tributária, dizendo que a proposta de alíquota para o setor é satisfatória, diferente da primeira versão apresentada pelo governo, mas a questão da substituição tributária ainda traz preocupações. Por fim, sugeriu que o Estado dê desconto às empresas que pagam em dia os impostos, ao invés de só dar descontos e facilidades de negociação àquelas devedoras.   
O presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil, Benício Werner, disse que o ano tem sido importante negativamente, em função da pandemia. Lamentou o cancelamento da Expoagro Afubra, prevista para ocorrer de 18 a 21 de março, em função da Covid-19. Ele apresentou números do setor no RS e no Brasil sobre a diversificação da produção, a distribuição fundiária, o faturamento no setor e as exportações. Segundo Werner, a estimativa para a safra 2019/2020, a ser confirmada até o fim de agosto, é de um faturamento de R$ 2,76 bilhões, com a produção de 269,7 mil toneladas de tabaco. Ainda destacou duas audiências públicas realizadas pela Comissão de Agricultura da ALRS este ano: em 25 de junho, para discutir a comercialização da safra de tabaco 2019/2020; e, em 23 de julho, para tratar da política do preço do fumo e o cenário da fumicultura no estado.
O presidente da SIM Rede de Postos, Neco Argenta, apresentou o empreendimento, que é a maior rede de postos de combustíveis e lojas de conveniências do país, atuando nos três estados da região sul do país e empregando 3 mil funcionários. Destacou as discussões realizadas pelo Fórum de Combate ao Colapso Social e Econômico da ALRS e que, desde o começo da pandemia, o setor, junto com os hospitais, não fechou em nenhum momento. Conforme Argenta, nesse período apenas 10 funcionários testaram positivo para a doença e já estão recuperados. “Não estou menosprezando o vírus, mas acredito que podemos conviver com ele”, afirmou. Sobre a pandemia, disse que ela possibilitou aos empresários analisarem seus negócios e que obrigou as empresas a readequarem sua atuação e melhorarem sua gestão. Defendeu que o poder público tenha uma agenda positiva, dizendo que a reforma tributária é necessária, mas também é preciso uma reforma administrativa, a redução do tamanho do Estado e a continuidade dos processos de privatização.
A reitora da Universidade de Santa Cruz do Sul e presidente do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung), Carmen Lúcia de Lima Helfer, falou do papel das 14 universidades comunitárias do RS, destacando as três da região (Unisc, Univates e Feevale). Além do ensino, pesquisa e extensão, elas geram emprego, renda, desenvolvimento, inovação e tecnologia nas regiões onde estão, enfatizou Carmen. Sobre a pandemia, informou que as aulas nas universidades comunitárias foram suspensas por apenas três dias e, após, elas foram retomadas de forma virtual para as disciplinas teóricas e, em maio, com a regulamentação do Estado, as práticas foram retomadas. Citou as ações solidárias realizadas pelas universidades comunitárias, como apoio da comunidade e iniciativa privada, como testes, doação de máscaras e EPIs. Avaliou que a pandemia fez com que as instituições precisassem se reconfigurar para ofertar atividades online e modificar o fazer pedagógico. Por fim, disse que a pandemia será um divisor de águas e sugeriu que é preciso que haja um pacto entre a iniciativa privada, as universidades, o poder público e as comunidades para se ter mais empreendedorismo, mais inovação e mais competitividade.
O prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, lembrou que a região, junto com a de Passo Fundo, foi a primeira a registrar um aumento acentuado de casos confirmados de Covid-19, no começo do modelo de distanciamento controlado. Para ele, a pandemia trouxe uma das situações mais difíceis para o poder público, que é intervir na vida privada das pessoas impedindo que elas trabalhem. Segundo ele, desde março, além de surtos em frigoríficos, casas de repouso e presídio, Lajeado enfrentou ainda uma enchente. Ele também falou das ações que vem sendo implementadas na cidade para ampliar sua competitividade, como a aprovação de um novo Plano Diretor, o que irá ampliar a possibilidade de investimentos; a flexibilização de licenciamentos ambientais; o programa Promove Lajeado, com o parque tecnológico do município; e o Pacto Lajeado pela Paz, com ações de repressão à criminalidade e treinamento sócio-emocional e educação empreendedora para estudantes das redes pública e privada.
O presidente da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs) e prefeito de Taquari, Maneco Hassen, também falou da pandemia, das enchentes e da estiagem que atingiram o RS em 2020. Defendeu o trabalho coletivo do setor público com a comunidade e a iniciativa privada para enfrentar as adversidades e criticou a falta de agilidade do Estado, citando que o Distrito Industrial de Taquari aguarda há mais de três anos pelo licenciamento ambiental, o que não é mais admissível nos dias atuais. Sobre o tamanho do Estado, defendeu que é preciso adequá-lo às necessidades das comunidades, o que não significa necessariamente sua diminuição. Citou que, em sua gestão, só há dois secretários e houve redução em 80% dos gastos com cargos em comissão, além de atração de novos investimentos para a cidade, como uma empresa de call center. Defendeu ainda que o poder público se utilize mais do auxílio das universidades e do Sistema S para melhorar sua gestão.

Confira o calendário dos próximos seminários, que serão sempre às quintas-feiras, às 14h:

• 20 de agosto – Serra e Hortênsias
• 27 de agosto – Região Sul
• 3 de setembro – Campanha e Fronteira Oeste
• 17 de setembro – Região Noroeste e Missões
• 24 de setembro – Região Central 
• 1º de outubro – Região da Produção e Norte

Seminário da Assembleia sobre competitividade chega à região dos…

Pensado para discutir possíveis caminhos para a retomada do crescimento econômico pós-Covid-19 no Estado, o seminário “Competitividade Pelo Rio Grande, Juntos Para Recomeçar” será realizado nesta quinta-feira (13), às 14h, na região dos vales do Caí, Taquari e Rio Pardo. A primeira das oito edições do evento da Assembleia foi realizada na semana passada na Região Metropolitana e Litoral Norte.

Em cada evento, que tem transmissão ao vivo pela TV AL e redes sociais da Assembleia, lideranças do agro, indústria, comércio, serviços e setor público irão debater ações de combate à crise gerada pela pandemia. De acordo com a realidade local, o impacto da estiagem também será abordado nas edições que se estenderão até 1º de outubro.

Na edição desta quinta-feira (13), serão painelistas a diretora-presidente da Fruki, Aline Eggers; o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil, Benício Werner; a reitora da Universidade de Santa Cruz do Sul, Carmen Lúcia de Lima Helfer; o presidente da Famurs (Federação das Associações de Municípios do RS) e prefeito de Taquari, Maneco Hassen (PT); o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo (PP); e o presidente da SIM Rede de Postos, Neco Argenta.

A Assembleia Legislativa, que tem liderado importantes debates sobre a crise, reitera seu protagonismo no debate político. O presidente Ernani Polo (PP) avalia que, com os fóruns, o Parlamento terá um completo diagnóstico sobre o atual momento do Rio Grande do Sul e o que espera cada região para a retomada do desenvolvimento. Com isso, ao lado da sociedade civil, setores produtivos, entidades e Executivo, a Assembleia atuará em busca de soluções conjuntas para a retomada do crescimento com foco regional. “Esse tema é fundamental, principalmente para a retomada pós-crise. A competitividade é fator determinante para a atração de novos investimentos, a geração de novos negócios e, consequentemente, de oportunidades de trabalho. E com isso movimenta a economia, promove o crescimento e o desenvolvimento do nosso Estado”, avalia Polo.

Confira o calendário dos seminários, que serão sempre às quintas-feiras, às 14h:
 6 de agosto – Região Metropolitana e Litoral Norte
 13 de agosto – Região dos Vales (Caí, Taquari e Rio Pardo)
 20 de agosto – Serra e Hortênsias
 27 de agosto – Região Sul
 3 de setembro – Campanha e Fronteira Oeste
 17 de setembro – Região Noroeste e Missões
 24 de setembro – Região Central
 1º de outubro – Região da Produção e Norte

Transmissão ao vivo pela TV e Rádio AL, YouTube e Facebook
A transmissão de cada seminário será feita ao vivo pela TV Assembleia e pela Rádio Assembleia, bem como pelo canal da AL no YouTube e página no Facebook. Também está autorizada a retransmissão do programa por emissoras que tiverem interesse.

Pela internet:
 TV AL http://al.rs.gov.br/tvassembleia
 Facebook http://facebook.com/assembleiars
 YouTube https://www.youtube.com/user/tvalrs
 Rádio AL http://al.rs.gov.br/radioassembleia

Na TV aberta digital (Rede Legislativa):
 Porto Alegre e Região Metropolitana: canal aberto 61.2 (até 29 de agosto; depois dessa data o canal mudará para 11.2)
 Bagé e região – canal aberto 18.2 (até 29 de agosto; depois será o 5.2)
 Santa Maria e região – canal 18.3
 Pelotas e região – canal 21.4
 Rio Grande e região – canal 47.2 (até 29 de agosto; depois será o 8.3)