Comissão da UNALE busca apoio no congresso nacional para…
Deputado Ernani Polo em audiênca com vice presidente da república
Deputado Ernani Polo (PP) reitera pleito para que parte do passivo seja revertido em investimentos nos Estados
Os deputados membros da Comissão Especial da União Nacional dos Legislativos e Legisladores Estaduais (UNALE), que analisa as dívidas dos Estados com a União, estiveram nesta quarta-feira (04) em Brasília, conversando com parlamentares na Câmara Federal e no Senado, a fim de buscar apoio para sensibilizar o governo federal para uma efetiva modificação na forma de pagamento das dívidas, que hoje são impagáveis e com juros exorbitantes. O deputado Ernani Polo (PP) ressalta que o tema precisa de resolução urgente, pois interfere diretamente no desenvolvimento econômico do Estado, impedindo a capacidade de investimentos: “ Estivemos levando o pleito da revisão do sistema de pagamento da dívida ao presidente da Câmara, deputado Marco Maia, aos três senadores gaúchos e ao vice presidente da república, Michel Temer, que mostrou-se senvível à luta, ressaltando que irá empenhar-se neste sentido, compromendo-se a tratar do tema com a presidente Dilma Rousseff, pois, segundo ele, o governo federal tem uma arrecadação muito grande e pode rever a questão da dívida. O vice presidente também monstrou-se favorável a nossa sugestão de que parte da dívida seja revertida em investimentos nos Estados em pontos estratégicos como saúde, educação e infraestrutura”, afirma o deputado Ernani Polo.
As propostas apresentadas incluem a substituição do IGP-DI pelo IPCA para correção da dívida, a diminuição do percentual máximo de comprometimento da Receita Líquida dos Estados e a revisão da taxa de juros. “ É muito importante fazer o governo acatar a proposta que levantamos de que, parte do passivo da dívida seja revertida em investimentos nos Estados. A garantia desta vinculação direta é um grande passo, pois teríamos a fixação destes recursos, tão importantes para o desenvolvimento regional. O RS deve hoje aproximadamente R$ 40 bilhões e a tendência é a dívida só aumentar o comprometimento da arrecadação. Precisamos da repactuação urgente”, completa Ernani Polo.