Ernani Polo acompanha protocolo de intenções para obra de…
Um dos interlocutores do acordo entre a empresa John Deere e o governo do Estado, o presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo, acompanhou na tarde desta sexta-feira, 7, a assinatura do protocolo de intenções para a obra do anel viário de Horizontina.
O documento foi assinado pelo governador Eduardo Leite, o presidente da empresa no Brasil, Paulo Herrmann, além de representantes do Daer e da prefeitura.
Idealizado em 2009, o acordo só começou a sair do papel no ano passado por meio de visitas de executivos da empresa ao Palácio Piratini, intermediadas por Polo.
“O Ernani é o cara! Você, Ernani, pegou o assunto e não mediu esforços”, discursou Hetrmann.
Pelos termos, a John Deere, uma das maiores fabricantes de colheitadeiras do país, fará uma ligação da ERS-305 com o entroncamento com a ERS-342, num total de 7,9 quilômetros de extensão. Após a conclusão da estrada, caminhões da empresa não precisarão mais passar pela área urbana do município para receber matéria-prima e escoar a produção.
Além de menos tráfego na área central, a obra agilizará o escoamento da produção, diminuindo custos logísticos.
O Daer fará a fiscalização da execução para que a obra tenha valores de marcado. Em contrapartida ao investimento estimado em R$ 100 milhões, a empresa será autorizada a abater o montante do ICMS a ser pago nos próximos três anos.
Estima-se que 200 caminhões passem atualmente, por dia, pelo centro da cidade.
Antes da assinatura, Polo e Leite visitaram as instalações da empresa em Horizontina.
O dinheiro investido será abatido em até três anos do ICMS a ser pago pela empresa, que emprega quase 2 mil pessoas no município e é responsável por 40% da produção brasileira de colheitadeiras.
O cronograma de execução da obra deve ser anunciado entre 60 e 90 dias, mas já há trabalhos no local.
“É um sonho antigo da comunidade. Não vai beneficiar só a John Deere, mas toda Horizontina”, afirmou Polo, acrescentando que esse modelo de parceria entre uma empresa privada e o governo do Estado é “inédito” e representa uma “quebra de paradigmas”.
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